Era uma tarde de
domingo na qual acordei mais uma vez sentindo falta de algo, ás vezes parece
quem partiu fui eu e quem ficou foi ela. Ela está mais presente do que quando
estava aqui.
É meio-dia e espero o celular tocar. Falo sozinho "nada dá certo pra mim" esperando
ela brigar comigo pelo meu excesso de negatividade. Durmo com a almofada e
deixo o travesseiro do lado, junto com seu espaço na cama. Eu durmo assim.. Eu
durmo na esperança de te encontrar. Eu acordo desejando que esteja aqui. E
acordo querendo acordar de tudo isso...
Saio na rua para tentar me distrair, nessas horas parece que
a gente quer fugir de tudo, quando na verdade não conseguimos ir á parte
alguma.
Na procura de conforto procuro um lugar onde possa me distrair. Jogar uma conversa
fora ali, beber e tentar me controlar para cumprir com que ela me pediu, e o
pedido foi bem claro. “Some da minha vida, e não me mande mais nada.”
Paro em um bar da cidade e para a minha falta de sorte a
primeira pessoa que deparo na minha frente foi ela. Quando olhei pra ela não
sabia como reagir, minhas mãos tremiam, minha vontade era ir lá abraçar ela e
dizer o quanto ela estava me fazendo falta, mas no mesmo momento eu queria sair
daquele lugar correndo. O que eu tava sentindo naquele momento era algo como um “surto psicótico”. Quanto a ela
continuou como se eu nem estivesse ali, minha vontade de ir lá e falar com ela
ecoou no grande vazio que ela deixou.
Talvez seja hora de juntar meu silêncio ao dela..
Nenhum comentário:
Postar um comentário